Universidade Federal
da Paraíba
Centro de Ciências Aplicada e
Educação
Departamento de Ciências Exatas
Aluno: Jonnathann Silva Finizola Matrícula:
81011054
Disciplina: Avaliação da Aprendizagem
Texto: “Um relato da minha vida estudantil”
Meu nome é Jonnathann Finizola, sou estudante do curso
de Licenciatura em Ciência da Computação e estou aqui para relatar um pouco de
como foram as etapas da minha vida estudantil, considerando apenas momentos que
foram marcantes para o meu desempenho e também como foi o meu ingresso no curso
superior.
Eu diria que o meu processo de
desenvolvimento escolar foi um pouco difícil, eu, desde novinho, sempre tive
uma postura de resistência em ir a escola, meus pais sempre me levavam a força
e contra a minha vontade. Acho que muitas pessoas quando crianças, não todas,
mas algumas tem esse tipo de
comportamento até porque ir a escola pela primeira vez é algo novo, muitas
crianças são tímidas e isso dificulta o interesse da criança em entrar e
interagir em um ambiente escolar. Com o passar do tempo, comecei a me acostumar
em ir a escola, acho que nesse momento eu estava cursando a alfabetização, fiz
alguma amizades e comecei a, de certa forma, interagir com os meus colegas.
Cheguei na alfabetização com um pouco de
deficiência em muitas coisas, as professoras do maternal diziam que eu tinha um
pouco de dislexia, eu sentia muita
dificuldade em memorizar e reconhecer figuras de objetos, números, desenhar
letras e números o que ocasionou eu chegar até a alfabetização com muitas
dificuldades. Nessa época eu tive uma ajuda especial de uma professora, que
sinceramente, me ajudou muito no meu processo de aprendizagem e também a
superar essas dificuldades tanto que ao final do ano da alfabetização, eu
conseguir aprender a ler e também a escrever, com muita dificuldade mais
conseguir. Os anos foram passando até que eu chego na segunda série, que foi
uma das séries que mais me marcou, pois também tive uma professora que me
ajudou muito e também me deu muitas oportunidades de aprender, cheguei a essa
série com muita dificuldade nas quatro operações matemáticas e, essa
professora, de maneira gentil, me orientou de maneira muito eficiente, fazendo
analogias com objetos e materiais e, dessa forma, eu fui captando a mensagem e
entendendo os processos de como somar, subtrair, multiplicar e dividir.
Terminei a segunda série sabendo as quatro operações e isso me deixou muito
feliz, pois eu colocava tanta dificuldade e depois entendi que o processo era
mais fácil do que eu imaginava.
Ao chegar a quinta série, digamos que eu
já tinha uma bagagem teórica mais ou menos razoável tanto na parte de língua
portuguesa quanto na parte matemática, nessa séria vi muitas coisas diferentes,
a disciplina de estudos sociais foi divindade em geografia e história e
passamos e estuda-las de maneira individual, também a disciplina de inglês que
fazia sua aparição nesse curso e como era algo novo, uma realidade bem
diferente do ensino básico, tive minhas dificuldades. Nessa série, digamos que através
de más companhias, comecei a ter uma postura negligente em relação as aulas:
faltava aulas, quando ia a escola gazeavas as aulas e ia brincar com os colegas
que não queria nada com a história do brasil, ao final, acabei sendo reprovado
na disciplina de inglês, pois por faltar
as aulas, acabei perdendo atividades o que me fez ser colocado na prova final e
como não procurei saber quando era a prova final, acabei automaticamente reprovado
por faltar a prova final. Fiquei muito
triste com isso, minha autoestima caiu bastante, mas foi através disso, que me
fez cair a ficha e também me deu um pouco mais maturidade fazendo eu pensar:
poxa, eu fiquei reprovado e isso é muito chato, vou ter que levar as coisas
mais a sério e foi isso que eu fiz, comecei a levar as coisas a sério e a
estudar de verdade para aprender. Cursei novamente a quinta série no ano
seguinte e tirei de letra, comecei a participar das aulas de forma ativa, dá
minha opinião, a perguntar, tirar dúvidas e isso me fez crescer bastante seguir
todas as próximas séries de maneira eficiente e tendo os melhores resultados,
eu evoluir bastante e comecei a gostar de aprender, aprender para mim se tornou
um hobby que me agradava bastante. Quanto finalmente cheguei ao ensino médio,
não tive muita dificuldade e o aprendizado se tornou algo tão natural que eu
aprendia com muita facilidade. Lembro-me que nas disciplinas de exatas como
Física, Química eu conseguia entender os processos, a interpretar questões de
maneira matemática tudo isso graças as experiências vividas em séries
anteriores. A partir daí foi só evolução, tanto que eu cheguei até aqui, no meu
curso superior voltado a Ciências Exatas, o curso de Licenciatura em Ciências
da Computação na Universidade Federal da Paraíba. Com relação a avaliação
durante meus anos estudantis até aqui, eu diria que o modelo que foi mais
presente, foi o modelo conservador, o tradicional: provas, trabalhos, ou seja,
de caráter classificatório. Eram poucos professores que realizavam uma
avaliação processual, eu pelo menos não tive a oportunidade de estudar com um
professor com essas características no meu tempo de escola. E, como ainda era
uma época em que; pelo menos, no município, as tecnologias não eram de última
geração, não tinham computadores e etc, os professores mantinham o velho modelo
tradicional onde a avaliação era de caráter classificatório. O aluno fazia as
atividades apenas para receber uma nota,
não tinha seminários nem apresentações, eram apenas trabalhos, deveres de casa
valendo pontos e provas. Caso o aluno reprovasse em alguma disciplina no final
do ano letivo, ele não passaria de séria e, sim, voltava a mesma série anterior
para cursar tudo novamente.
Acredito que o modelo tradicional ainda é
bastante predominante, muitos professores não querem ter trabalho e sai bem
mais fácil ele aplicar diferentes provas em cada assunto do que fazer uma
avaliação geral sobre o desempenho do aluno, considerando seus pontos fortes e
fracos.
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